Move Cultura

Amor pela música motiva os alunos do Hábil Idade

A atual temporada do projeto Hábil Idade, que foi iniciada em outubro de 2021, segue envolvendo a turma já na idade longeva. Entre os cursos ministrados na sede da Move Cultura, no bairro Eldorado, em Contagem (MG), está o de violão. Comandada pelo professor Richard Saul, a oficina trabalha as potencialidades do instrumento, que são ensinadas aos idosos, como, por exemplo, formas de escrita musical (partituras, cifras e tablaturas).

De acordo com o instrutor da oficina, o Hábil Idade despertou variadas sensações agradáveis em cada um dos participantes. “Integrar o projeto tem sido interessante, pois percebi que eles (os idosos) se sentiram mais úteis e mais inseridos na sociedade”, explicou Richard Saul. “Muitas pessoas, depois de certa idade, acham que não têm mais a capacidade de aprender coisas novas, mas não foi isso que vivenciei na Move Cultura. A ação despertou a capacidade e o potencial de cada aluno”, completou ele.

Dois alunos da oficina, em contato com a equipe de comunicação da Move Cultura, revelaram que tiveram suas vidas transformadas durante o período do curso de violão. Esse é o caso de Maria das Graça Silva, de 63 anos, e também de Hilton Custódio, de 68. Ambos entraram para a oficina pelo mesmo motivo: o amor pela música.

“Adoro música”, disse dona Graça, logo no começo da conversa. “Quando ouço alguém tocando um instrumento, fico fascinada e tento, quando possível, me aproximar para acompanhar os movimentos”, completou. “Além disso, após a pandemia, infelizmente  muitas pessoas ainda não conseguiram se encontrar. O isolamento mexeu muito com o nosso psicológico, então, eu posso dizer com toda certeza que aprender a tocar violão tem sido uma grande terapia”, finalizou ela, que tem, além de enveredado no mundo musical, cuidado da saúde mental.

Já Hilton Custódio destacou a evolução que teve com o instrumento musical. Ele conta que, quando entrou no curso, não sabia quase nada de violão. “Estou muito feliz com o curso e aprendi muito durante todo esse tempo. O professor é muito bom, a turma também é boa, e me serviu como uma boa terapia”, garantiu ele.

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