A quarta edição da Escola Livre de Artes Digitais (ELAD), idealizada pela Move Cultura, segue a todo vapor com ações de qualificação cultural, profissional e tecnológica ofertadas a adolescentes de 13 a 17 anos. Os alunos da iniciativa integram o sistema público de ensino de Contagem (MG), cidade onde está localizada a associação sem fins lucrativos. Os cursos são gratuitos, e a atual temporada seguirá até janeiro de 2023.
Entre as atividades ofertadas pela ELAD, neste ano, está o curso de Artes Visuais. Nessa oficina, os adolescentes aprendem, por exemplo, sobre traços e mesclas de cores, entre outras ramificações das artes. “A vivência artística transforma e amplia o horizonte dos jovens”, defende Gilmara Oliveira, instrutora da atividade.
Foi nessa pegada que Gilmara, ao lado dos alunos da Escola Municipal Vasco Pinto, localizada no bairro Eldorado, realizou duas ações na cidade. A primeira foi o grafite no Beco do Samba (rua das Acácias, altura do número 330, no entorno da escola), ao lado do artista Guilherme Maizena. A segunda foi uma pintura dentro da escola.
“A possibilidade de ter a identidade deles na rua, em algum beco da cidade, e também na própria escola, já é uma reafirmação de pertencimento. Digo que, inicialmente, os alunos se comportaram melhor na rua, porque reafirma a sensação de pertencimento ao espaço em que vivem”, explica a instrutora, destacando que, nas ações, os alunos colocaram em prática o fazer coletivo.
O curso de Artes Visuais, ofertado pela Escola Livre de Artes Digitais, segue até novembro. Entre as técnicas ensinas, então stencil e graffiti. “Quando o projeto começou, a gente oferecia apenas duas oficinas. Hoje, nós estamos com sete, e, no ano que vem, teremos mais uma opção. Isso confirma a adesão do público com as ações que foram sendo desenvolvidas ao longo dos anos”, frisa Rafael Aquino, um dos fundadores da Move Cultura e responsável pela coordenação de projetos.
Fotos Arquivo Move Cultura